Como grande curioso da raça humana, me deparo com situações que para mim soam como estranhas,como darmos mais importância a um participante de reality show que aparece em capas de revistas, os elevando a categoria de semideuses (na minha opoinião não tão poderosos assim) e tentarmos desqualificar pessoas que realmente fizeram a diferença, mesmo que nosso estimado lar e país os taxarem de loucos ou visionários que, como Dom Quixote de La Mancha, estão a seu modo combatendo moinhos de vento disfarços de gigantes.
Como se diz por aí,as pessoas tem o poder que damos a elas.
Veja por exemplo, como nos comportamos durante uma notícia: é sempre com indignação ou apatia. Quando repassamos a informação a outros,aí sim colocamos nossa versão dos fatos e isso se espalha. Informar deve ser feito com cautela pelo fato de mal-entendidos sempre acontecerem.Somos inundados por tudo quanto é informação e nem sabemos como nos colocar dante dela, sempre nos colocando meramente como vítimas do "sistema".
Até hoje gostaria de saber o que isso,já que cada um fala uma coisa...
Além do mais quando temos que usar o nosso direito de mudar, sempre temos uma desculpa esfarrapada de que não podemos fazer nada e não nos diz respeito.
Bom,como disse, as pessoas tem o pode que damos a elas.
Ou você realmente acredita que um Messias vai cair do céu e nos salvar do mal?Não temos idade para acreditar em lendas nem em contos de fadas.Vender esperança é o que mais se faz por aí e até hoje nunca vi nada acontecer de verdade sem que nós mesmos nos esforcemos para com nossas graças aconteçam. Tenhamos fé, mas só ela não vai nos salvar de onde estamos ou como estamos. Sei que sempre bate aquele desgosto e a gente diz:"Pô,não vai dar certo,já tentei.". Mas será que não vai mesmo? Será que não usamos de verdade nosso poder de mudar realmente?
Isso não é autoajuda, mas uma reflexão,pois eu também estou nesse questionamento e felizmente estou aos poucos encontrando meu caminho.
Nós podemos encontrar nosso caminho,basta usar nosso poder com isso.
e para animar o dia mais Lacuna Coil...
Desenhista, roteirista e arte-finalista. Trabalha com Hq desde 1999 e conhece cultura de massa numa época em que se é mais importante aparecer do que ter conteúdo. Suas opiniões refletem o espírito de uma geração que quer colocar suas opiniões sem ser arrogante e que tem experiência a passar.Quer fazer diferença e mostrar a que veio como autor que respeita seu público.
segunda-feira, maio 30, 2011
sexta-feira, maio 20, 2011
Estamos realmente no rumo certo?
Estou acabando um curso de qualificação profissional no Senai e acredito que essa foi uma oportunidade muito boa para aprender coisas novas e questionar até a mim mesmo (sou bastante teimoso para aceitar determinadas coisas, mas estou um pouco mais tolerante).
Vindo do curso, algo me chamou a atenção. Bom, moro em São Paulo, perto do Brás e quando volto do curso passo por alguns lugares do bairro para observar algo novo ou que não tenha reparado antes.
Quando passei no trajeto para o museu do imigrante (na estação Bresser do metrô) olhei os cartazes que falavam das dificuldades dos imigrantes e sua luta por oportunidades na "América", ou no caso nosso amado país.
Li alguns relatos que diziam como se adaptaram em nosso país, a dificuldade de se comer feijão preto ao invés de feijão branco, trivialidades ao acaso.
Quando virei meus olhos para o outro lado me deparei com uma cena deprimente, vários sem-teto em frente ao museu em situação pior a dos imigrantes.
Gostaria de saber o que se passou em todos esses anos, que só temos um mundo egoísta que só enxerga a si e que os outros, ah, os outros que se lasquem.
Todos se esquecem que é com união que vivemos. Não sei qual a circustância em que tais pessoas estão, mas sei que não estão lá sozinhas ou por vontade "própria", algo que lhes aconteceu que deve ter abalado muito suas vidas.
Acontece que somos rebaixados a nada todos os dias e escorraçados de tudo sem cerimônia. Se você não se encaixa em um padrão, você está fora.
Se você não é descolado, galã ou tem um determinado biotipo, meu amigo considere-se ferrado.
Por isso que acredito que muita gente se entrega ao vicio apenas para fugir dessa realidade.
Considero errado tal afirmação, pelo fato de que não se pode julgar os outros apenas pelos nossos olhos e o que nos parece estranho ou excêntrico nada mais é do que uma maneira de se expressar ou agir sem querer ofender ninguém.
E penso como foi dificil para esses imigrantes entrarem em terra estrangeira e vencer e ao contrário do que dizem eles não vieram para tomar nosso lugar, só estão como nós, procurando um lugar ao sol, pena que a sombra seja muito pequena.
O que não enxergamos é que excelentes potenciais estão se perdendo porque muitos "não se encaixam nos padrões" . A meu ver só estão nessa categoria fanáticos e criminosos, que não respeitam os outros e nem a si mesmos.
Ficamos tristes sim, mas temos um propósito de melhorar o que está a nossa volta, basta querer e criar a oportunidade.
Vindo do curso, algo me chamou a atenção. Bom, moro em São Paulo, perto do Brás e quando volto do curso passo por alguns lugares do bairro para observar algo novo ou que não tenha reparado antes.
Quando passei no trajeto para o museu do imigrante (na estação Bresser do metrô) olhei os cartazes que falavam das dificuldades dos imigrantes e sua luta por oportunidades na "América", ou no caso nosso amado país.
Li alguns relatos que diziam como se adaptaram em nosso país, a dificuldade de se comer feijão preto ao invés de feijão branco, trivialidades ao acaso.
Quando virei meus olhos para o outro lado me deparei com uma cena deprimente, vários sem-teto em frente ao museu em situação pior a dos imigrantes.
Gostaria de saber o que se passou em todos esses anos, que só temos um mundo egoísta que só enxerga a si e que os outros, ah, os outros que se lasquem.
Todos se esquecem que é com união que vivemos. Não sei qual a circustância em que tais pessoas estão, mas sei que não estão lá sozinhas ou por vontade "própria", algo que lhes aconteceu que deve ter abalado muito suas vidas.
Acontece que somos rebaixados a nada todos os dias e escorraçados de tudo sem cerimônia. Se você não se encaixa em um padrão, você está fora.
Se você não é descolado, galã ou tem um determinado biotipo, meu amigo considere-se ferrado.
Por isso que acredito que muita gente se entrega ao vicio apenas para fugir dessa realidade.
Considero errado tal afirmação, pelo fato de que não se pode julgar os outros apenas pelos nossos olhos e o que nos parece estranho ou excêntrico nada mais é do que uma maneira de se expressar ou agir sem querer ofender ninguém.
E penso como foi dificil para esses imigrantes entrarem em terra estrangeira e vencer e ao contrário do que dizem eles não vieram para tomar nosso lugar, só estão como nós, procurando um lugar ao sol, pena que a sombra seja muito pequena.
O que não enxergamos é que excelentes potenciais estão se perdendo porque muitos "não se encaixam nos padrões" . A meu ver só estão nessa categoria fanáticos e criminosos, que não respeitam os outros e nem a si mesmos.
Ficamos tristes sim, mas temos um propósito de melhorar o que está a nossa volta, basta querer e criar a oportunidade.
quinta-feira, maio 19, 2011
O que você quer ser quando crescer?
Quando eu era pequeno, sempre ouvia que a mãe de fulano é advogada, pai de sicrano era engenheiro, tal pessoa era filho de estrangeiros,sejam eles alemães, americanos, japoneses, etc.
Ouvia tudo com uma pontinha de inveja, pois na minha cabeça pequena achava que era vergonhoso ter uma mãe doméstica e pai jardineiro. Hoje vejo que era uma bobagem e que muitos só tiravam onda por terem pais com "profissões sérias".
mas você que está lendo estas linhas, já pensou no que gostaria mesmo de exercer até o fim de seus dias? Sempre tive inclinação para as artes e fui um autodidata em desenho, roteiro, contos e afins e sempre me senti frustrado por ser pobre e não conseguir material decente para desenhar e aprendi a usar cadernos mais simples para serem meus cadernos de esboços e fui evoluindo nestes 30 anos que treino com afinco minha habilidade. Estou melhor e recebo elogios, mas a frustração ainda me persegue. Saber que ser artista em um país como o nosso é de baquear qualquer um, mas depois de tantos percalços percebi que temos que ter um foco em nossas vidas. Queria a ilusão de uma vida glamourosa, quando na verdade criar não é nenhuma festa e tem os que aprender a nos virar de outra forma.
Não culpo nada do que aconteceu comigo (por dar tantas cabeçadas na vida e perder tempo com gemnte que só queria brincar), mas sim agradeço por ter passado por isso, me deu uma experiência e vivência que em nenhum lugar do mundo aprenderia. Gosto de pensar hoje que estava mais me preparando e desta vez sei realmente o que quero. Não quero ser apenas mais um causador ou uma fraude, mas sim alguém que quer entrar no momento certo.
Enquanto isso, estou cuidando do que realmente deve ser feito, cuidando de minha vida e escolhendo melhor onde me meto, ainda há oportunistas querendo se aproveitar, digamos que fiquei mais atento a isso. Esse ano está sendo bom nesse sentido pelo fato de ter me afastado de desenho e artes, quero voltar, mas no seu devido tempo.
E respondendo a pergunta acima, só digo que quero ser alguém que minha mãe se orgulhe e mesmo que ela não seja médica ou uma advogada, ela me ensinou que o que vale é seu caráter e como somos para nós mesmos, sinceros e verdadeiros, além de amigos nas horas certas. Isso vale mais do que ter um simples diploma para se vangloriar que são superiores a você.
E todos nós já somos alguém quando nascemos, somos os filhos de nossas mães e a elas que devemos mostrar que seremos um motivo de orgulho, sendo corretos,justos e honestos.
até mais!
Assinar:
Postagens (Atom)