quinta-feira, abril 01, 2010

Vivendo e aprendendo

Na minha batalha incesssante por conhecimento, me deparo com situações inusitadas. Muitas pessoas dizem que pessoas com mais de 30 anos se não se casam ou tem uma penca de filhos são infelizes e se você não possui algum tipo de vínculo com as pessoas que não seja apenas amizade, você é um ser infeliz e sem alma.
Qual a verdade disso? Onde que seguir determinadas coisas nos fazem menos ou mais felizes?
Sei que passo vários "perrengues" ao longo da minha vida, mas deixei de glamourizar muita coisa quando me deparei com a verdade absoulta de tudo: seja apenas você mesmo. Mas isso para muitos pode ser uma armadilha, pois confundem autencidade com rebeldia a tudo, sem seguir nada. Bom, sei que muitas coisas na vida me chateiam, mas tenho que seguir em frente e não me abater, pois tudo é transitório. Sei o que quero e o que me faz bem e não vou impor meu gosto a outros, pelo simples fato de ser um indivíduo com pensamento próprio.
Por que digo isso? Por que todo mundo quer fórmula pronta pra tudo, desde ser "proativo" em uma empresa a ser o líder ambicioso que quer chegar ao topo a qualquer custo.
Primeiro, digo a você que não existe fórmula pronta tanto pra sucesso quanto para a vida em si, o que é bom pra você pode ser péssimo para os outros.
Segundo, na minha opinião, detesto quem fala frases prontas e nem analisa:
Uma máxima que ouvi no ônibus:
-Minha mãe sempre diz que há dois tipos de pessoas, as eficientes e as eficazes. As eficientes fazem apenas o que lhe mandam e as eficazes fazem além do que lhe mandam. Por isso que sou eficaz em tudo que eu trabalho.
Sei...
Primeiro, isso é de uma bobagem tremenda. Sim, é bom ser eficaz, blá,blá,blá. Mas você jovem manceba acha que pessoas eficientes são seres humanos sem atitude e sem ambição? Discordo, pois uma pessoa que executa bem seu serviço e só faz aquilo ela está com a cabeça em contas para pagar, filhos para criar, "n" coisas para se preocupar. Agora, você que gosta de meter o dedo na cara dos outros por serem apenas de profissões comuns nunca pensou o quanto essas pessoas se dedicam a sua vida e sua evolução. Não sou contra a ambição em ser eficaz, mas há contexto no que é ser eficaz e ser um tremendo canalha. Em muitas empresas, não dão muito valor a uma faxineira por ela apenas limpar. Mas ele é sim eficaz em administrar a sua vida fora dali e se preocupar em ser um ser humano melhor, não um rótulo. Há adminstradores "ditos eficazes" que sabem dar nó em pingo d´água, mas sem seu cargo é apenas mais um fora do trabalho e nem administrar sua vida sabem direito, mas cada caso é um caso.
Pessoas adoram rotular tudo, "esse é isso", "esse é assado", "aquele cara é um mal-amado", "o que vale é ser FDP" e outras coisas. Pra mim, é tudo furada.
Gosto de viver minha vida em sua maior parte sozinho, pois sei que muitos não gostam de visitar os locais onde vou, não gostam de ficar horas em sebos, bibliotecas e afins, eu gosto e não me sinto um alienígena por ser assim, tanto que tenho amigos de todos os gostos e gêneros, não rotulo, gosto de estar perto de quem gosto, não forçando ser quem não sou e todos entendem esse ponto de vista.
por isso que questiono o porquê que incomodo tanta gente que nem me conhece direito, pois a primeira vista me acham arrogante e metido. Não sei e nem pensei muito no assunto até algum tempo.O que percebi é que temos uma sociedade em "estar" é melhor do "ser". O que vale é aparecer na televisão em reality shows mostrando uma autencidade fabricada, enquanto as pessoas autenticas de verdade estão por aí ralando para ter uma vida melhor, mas como gente batalhadora nunca dá ibope , elas seguem anônimas do alto de suas vidas simples. Para mim o que vale é aproveitar os momentos de felicidade e agradecer sempre o que de bom acontece comigo, o resto, bom, o resto não interessa.

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