domingo, agosto 12, 2007

Pilhas e pilhas de quadrinhos, mas...

Você leitor, deve ter percebido a quantidade de quadrinhos que circulam nas bancas hoje em dia com vários estilos, do cartoon ao mais recente mangá da moda.

Como leitor e quadrinista sempre me vem a pergunta: pra quem que eles vendem? Sei que a distribuição de revistas pelo Brasil sofre de um processo de setorização que por culpa de distribuidoras e até das bancas não faz o quadrinho favorito chegar a quem interessa: ao leitor. Esse sofrido que sempre quer algo novo, mas é tratado como mercadoria de troca em um mercado cada vez mais selvagem que é da distribuição de revistas.

Sabiam que há apenas dez mil pontos de distribuição pelo Brasil inteiro?

Acredite, são ínfimos para distribuir par o Brasil inteiro e por isso ocorrem disparates de atraso de até três meses em locais distantes do eixo Rio-São Paulo. Haja paciência para se ler uma revista que se gosta sem perder a paciência.

Por isso se reclamar que demoram pra lançar sua revista, pensem como o pessoal do Nordeste pensa por ter um número que saiu no começo do ano somente três meses depois?

Não vou fazer como muitos que criticam o sistema de distribuição e dizem que o mercado está ruim para quem quer fazer HQ. Sabem da verdade, são os que fazem quadrinhos que não se empenham em fazer algo decente para os leitores e quando fazem é apenas para massagear o ego e se sentirem importantes. Pelo que eu sei ego nunca pagou conta ou aluguel atrasado...

Escrevo e desenho há muito tempo e tenho me dedicado a aperfeiçoar minha arte para me tornar um bom profissional e quando vejo tamanho descaso até me desanimo, mas sei que todos que querem um objetivo lutam por ele sempre. Sei que há mitos problemas no ramo editorial,mas ficar encolhido no meu canto não vai ajudar em da meu material ser conhecido.

E você leitor não se contente com qualquer coisa, exija qualidade e seu gibi favorito atrase, reclame porque você não é mercadoria de troca, mas alguém que quer respeitado.

Inté mais!

domingo, agosto 05, 2007

O hábito da leitura hoje em dia.



Sou um devorador de livros e um leitor voraz de quadrinhos. Quando me perguntam do que eu gosto, sempre respondo: daquilo que me agrada.

Livros de terror, ficção científica, quadrinhos europeus, mangás, comics e cartoons leio sem distinção pois acredito que ficar rotulando um gosto ou outro deixa a pessoa alienada para outras coisas tão boas ou até mais importantes no que ela trabalha ou até pra própria vida.

Ler não só engrandece a alma mas também preserva seus preciosos neurônios. Acredite, lendo bastante você será ativo mesmo que tenha cem anos (e levando uma vida regrada, lógico).

Mas voltando ao tópico acima, sempre me pergunto, será que determinados tipos de livros não possuem respaldo duvidoso, sejam eles de ex garotas de programa que contam suas “aventuras” com seus clientes até a autoras jovens que contam peripécias de suas “performances” com seus amantes ou até livros escritos por presidários ensinando a enganar as pessoas. Sucessos editoriais sem dúvida, mas de gosto duvidoso idem e sem par.

Numa época em que precisamos de soluções e cabeças pensantes vejo esses exemplos de “sucesso editorial” e fico meio que p da vida por não tocar nenhum projeto meu com mais seriedade ao passo que histórias sem pé nem cabeça englobam a lista da semana “dos dez mais”. Acredito que isso está acontecendo porque não me mexi para mostrar meu trabalho antes (por isso que tenho esse blog) e por não acreditar em picaretas que me deixaram esperando sem dar resposta.

Não sou o melhor do mundo, mas também não sou o pior e estou eterno desenvolvimento.Quem não se recicla morre na praia como há muito aprendi em minha vida. Ora são escritores que escrevem como se escrevia no tempo de Machado de Assis (que eu abomino por razões pessoais) ora são escritores ruins que vendem. Será que eu estou parado no tempo ou a boçalidade tomou conta de tudo?

Bom, se eles podem por que eu não posso também? Basta mostrar e deixar a frescura de lado.

Logo, logo novidades...