Hoje em dia temos exemplos claros que a cultura está passando por uma fase ruim em todos os aspectos, com a repetição de fórmulas prontas e falta de imaginação.
Há por toda a parte remakes de mais remakes de programas, séries e até novelas antigas o que nos leva a concluir que mesmo que possa por um lado ser benéfico conhecermos o passado e reverenciar quem fez tal produto de sucesso por outro lado a cultura está “engessada” por tal atitude e por isso que vemos cada vez mais fenômenos como novelas mal escritas se repetir.
Lógico que temos exemplos como a rede 21 que ao invés de trazer remakes, traz logo as séries antigas para dessa maneira fazer um verdadeiro comparativo do tipo de televisão que as pessoas estão realmente querendo assistir e não um show de bizarrices ou até baixarias que nossos programadores querem nos impor.
E falando em baixarias, a nata do cinema nacional, na década de 80, estava indo por esse caminho por explorar a sensualidade e sexualidade exacerbada, o que era ótimo para os telespectadores, mas nos limitava incrivelmente, pois tudo que era associado ao cinema nacional era já vinha com uma frase pronta: “Se é filme brasileiro, só tem sacanagem”.
Tivemos grandes obras, mas por esse fato inusitado, o cinema nacional acabou sendo estigmatizado negativamente por produções que mesmo sendo divertidas, minaram a arte, eram as ditas pornochanchadas.
Hoje em dia, não é muito diferente, com programas que exploram a violência exacerbada e a exaltação do crime, com traficantes e bandidos aparecendo na TV como se fossem celebridades,sem contar os reality shows sem conteúdo (com raras exceções) será que é isso que o público quer?
Será que uma mentalidade vigente que diz que as camadas mais simples da população quer ver apenas desgraças e mais desgraças? Será que não querem ver algo mais sofisticado e sem tantas apelações e o melhor a quem interessa tal programação?
Pelo que se vê por aí, não é interessante ter cultura, pois assim se teria um povo mais critico e ciente de seus direitos, mas pelo que se vê, não é esse o conceito adotado hoje em dia.
Os veículos de comunicação parecem (ou não percebem) que têm um poder de massa incrível, pois onde mais uma novela ficaria exaltando a imigração ilegal de uma forma que parece tão fácil vencer no exterior e logo em seguida temos centena de brasileiros presos na fronteira?
Sem contar os programas policialescos que invadem a tela e que ao invés de informar trazem cada vez insegurança. Lógico que há exemplos de televisão de qualidade por aí afora e mesmo no Brasil, temos sim uma boa cultura que pode ser aproveitada pela população, mas que é discriminada pelas ditas “elites intelectuais” que parecem mais gostar de miséria do que de elevar a auto-estima e a cultura do povo e além do mais, revoluções não deram certo nem em Cuba, imaginem por aqui...
Está certo que só criticar não leva a nada, mas se estivermos abertos a aprender a fazer um caminho mais calcado na cultura e não sermos vulgares no trato com nosso próprio povo , aí sim seremos um país mais sério.
Ricardo Bomfim recomenda um passeio nos canais UHF como Rede 21 (que apesar de ter sinal mais em São Paulo merece uma olhada pelas séries e desenhos que estão exibindo) e o canal quase desconhecido 48 (rede NGT com grande destaque á cultura).
Um comentário:
No se, llamadme pervertido si quereis, pero ESTE es el mejor video que he visto...
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