terça-feira, novembro 22, 2011

Editora Nemo lança obras de Shakespeare e Machado de Assis em quadrinhos

Vale pela curiosidade e desenhada por brasileiros:

Editora Nemo lança obras de Shakespeare e Machado de Assis em quadrinhos
Por Marcus Ramone (Universo HQ)


No próximo dia 19 de novembro, das 11h às 13h, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1731, Jardins, São Paulo/SP), acontecerá o evento de lançamento da Coleção Shakespeare em Quadrinhos e da HQ Dom Casmurro, publicações da Editora Nemo.

Romeu e Julieta, de Marcela Godoy e Roberta Pares; Sonho de uma noite de verão, por Lillo Parra e Wanderson de Souza; e Otelo, de Jozz e Akira Sanoki, são os primeiros títulos da Coleção Shakespeare em Quadrinhos, que adapta para a nona arte algumas das mais famosas obras do dramaturgo inglês William Shakespeare (1564 - 1616).

Cada título tem 64 páginas coloridas e custa R$ 39,00.

A adaptação de Dom Casmurro - com 80 páginas em preto e branco e custando R$ 34,00 -, romance clássico do escritor brasileiro Machado de Assis (1839 - 1908), é assinada por Wellington Srbek e José Aguiar.

Todos os autores estarão presentes ao evento, para uma sessão de autógrafos.

Fonte: UniversoHQ
http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=32695

mais postagens no deviantart

Mais postagens na minha galeria no deviantart.
Divirtam-se:
http://kiraji.deviantart.com

segunda-feira, julho 04, 2011

Ação Magazine, uma nova Shonen Jump?


Recebi com alegria a notícia de que mais uma revista vai despontar por terras tupiniquins. Essa nova empreitada se chama AÇÃO MAGAZINE e espero que seja uma alento para um país recheado de publicações estrangeiras e cujo público torce o nariz para tudo que seja nacional.
Vamos pelo menos ver o conteúdo e formalizar uma opinião a respeito. O que não se pode fazer é julgar a obra antes de ser vista.
Muitos reclamam do preço, das histórias e afins, mas para você que gosta de criticar e julgar, se fosse você a publicar essa revista teria critérios melhores? Creio que não. Esse é o grande mal de hoje, excelentes críticos, mas péssimos profissionais.
Havia um tempo em que eu também me encaixava nisso, mas a idade chegou e percebi que se não boto a mão na massa, não tenho sequer moral para criticar.
Além do mais é sim dificil publicar no Brasil, não por falta de talento, mas por baixa autoestima e mania de acharmos que sabemos de tudo. Ledo engano, aprendi que se quero que algo aconteça, não enterro minha cabeça na areia, faço a diferença para tornar o que quero possível.
Torço para a iniciativa dar certo.
até mais!

segunda-feira, maio 30, 2011

Poder e como usá-lo

Como grande curioso da raça humana, me deparo com situações que para mim soam como estranhas,como darmos mais importância a um participante de reality show que aparece em capas de revistas, os elevando a categoria de semideuses (na minha opoinião não tão poderosos assim) e tentarmos desqualificar pessoas que realmente fizeram a diferença, mesmo que nosso estimado lar e país os taxarem de loucos ou visionários que, como Dom Quixote de La Mancha, estão a seu modo combatendo moinhos de vento disfarços de gigantes.
Como se diz por aí,as pessoas tem o poder que damos a elas.
Veja por exemplo, como nos comportamos durante uma notícia: é sempre com indignação ou apatia. Quando repassamos a informação a outros,aí sim colocamos nossa versão dos fatos e isso se espalha. Informar deve ser feito com cautela pelo fato de mal-entendidos sempre acontecerem.Somos inundados por tudo quanto é informação e nem sabemos como nos colocar dante dela, sempre nos colocando meramente como vítimas do "sistema".
Até hoje gostaria de saber o que isso,já que cada um fala uma coisa...
Além do mais quando temos que usar o nosso direito de mudar, sempre temos uma desculpa esfarrapada de que não podemos fazer nada e não nos diz respeito.
Bom,como disse, as pessoas tem o pode que damos a elas.
Ou você realmente acredita que um Messias vai cair do céu e nos salvar do mal?Não temos idade para acreditar em lendas nem em contos de fadas.Vender esperança é o que mais se faz por aí e até hoje nunca vi nada acontecer de verdade sem que nós mesmos nos esforcemos para com nossas graças aconteçam. Tenhamos fé, mas só ela não vai nos salvar de onde estamos ou como estamos. Sei que sempre bate aquele desgosto e a gente diz:"Pô,não vai dar certo,já tentei.". Mas será que não vai mesmo? Será que não usamos de verdade nosso poder de mudar realmente?
Isso não é autoajuda, mas uma reflexão,pois eu também estou nesse questionamento e felizmente estou aos poucos encontrando meu caminho.
Nós podemos encontrar nosso caminho,basta usar nosso poder com isso.



e para animar o dia mais Lacuna Coil...

sexta-feira, maio 20, 2011

Estamos realmente no rumo certo?

Estou acabando um curso de qualificação profissional no Senai e acredito que essa foi uma oportunidade muito boa para aprender coisas novas e questionar até a mim mesmo (sou bastante teimoso para aceitar determinadas coisas, mas estou um pouco mais tolerante).
Vindo do curso, algo me chamou a atenção. Bom, moro em São Paulo, perto do Brás e quando volto do curso passo por alguns lugares do bairro para observar algo novo ou que não tenha reparado antes.
Quando passei no trajeto para o museu do imigrante (na estação Bresser do metrô) olhei os cartazes que falavam das dificuldades dos imigrantes e sua luta por oportunidades na "América", ou no caso nosso amado país.
Li alguns relatos que diziam como se adaptaram em nosso país, a dificuldade de se comer feijão preto ao invés de feijão branco, trivialidades ao acaso.
Quando virei meus olhos para o outro lado me deparei com uma cena deprimente, vários sem-teto em frente ao museu em situação pior a dos imigrantes.
Gostaria de saber o que se passou em todos esses anos, que só temos um mundo egoísta que só enxerga a si e que os outros, ah, os outros que se lasquem.
Todos se esquecem que é com união que vivemos. Não sei qual a circustância em que tais pessoas estão, mas sei que não estão lá sozinhas ou por vontade "própria", algo que lhes aconteceu que deve ter abalado muito suas vidas.
Acontece que somos rebaixados a nada todos os dias e escorraçados de tudo sem cerimônia. Se você não se encaixa em um padrão, você está fora.
Se você não é descolado, galã ou tem um determinado biotipo, meu amigo considere-se ferrado.
Por isso que acredito que muita gente se entrega ao vicio apenas para fugir dessa realidade.
Considero errado tal afirmação, pelo fato de que não se pode julgar os outros apenas pelos nossos olhos e o que nos parece estranho ou excêntrico nada mais é do que uma maneira de se expressar ou agir sem querer ofender ninguém.

E penso como foi dificil para esses imigrantes entrarem em terra estrangeira e vencer e ao contrário do que dizem eles não vieram para tomar nosso lugar, só estão como nós, procurando um lugar ao sol, pena que a sombra seja muito pequena.

O que não enxergamos é que excelentes potenciais estão se perdendo porque muitos "não se encaixam nos padrões" . A meu ver só estão nessa categoria fanáticos e criminosos, que não respeitam os outros e nem a si mesmos.
Ficamos tristes sim, mas temos um propósito de melhorar o que está a nossa volta, basta querer e criar a oportunidade.

quinta-feira, maio 19, 2011

O que você quer ser quando crescer?


Quando eu era pequeno, sempre ouvia que a mãe de fulano é advogada, pai de sicrano era engenheiro, tal pessoa era filho de estrangeiros,sejam eles alemães, americanos, japoneses, etc.
Ouvia tudo com uma pontinha de inveja, pois na minha cabeça pequena achava que era vergonhoso ter uma mãe doméstica e pai jardineiro. Hoje vejo que era uma bobagem e que muitos só tiravam onda por terem pais com "profissões sérias".
mas você que está lendo estas linhas, já pensou no que gostaria mesmo de exercer até o fim de seus dias? Sempre tive inclinação para as artes e fui um autodidata em desenho, roteiro, contos e afins e sempre me senti frustrado por ser pobre e não conseguir material decente para desenhar e aprendi a usar cadernos mais simples para serem meus cadernos de esboços e fui evoluindo nestes 30 anos que treino com afinco minha habilidade. Estou melhor e recebo elogios, mas a frustração ainda me persegue. Saber que ser artista em um país como o nosso é de baquear qualquer um, mas depois de tantos percalços percebi que temos que ter um foco em nossas vidas. Queria a ilusão de uma vida glamourosa, quando na verdade criar não é nenhuma festa e tem os que aprender a nos virar de outra forma.
Não culpo nada do que aconteceu comigo (por dar tantas cabeçadas na vida e perder tempo com gemnte que só queria brincar), mas sim agradeço por ter passado por isso, me deu uma experiência e vivência que em nenhum lugar do mundo aprenderia. Gosto de pensar hoje que estava mais me preparando e desta vez sei realmente o que quero. Não quero ser apenas mais um causador ou uma fraude, mas sim alguém que quer entrar no momento certo.
Enquanto isso, estou cuidando do que realmente deve ser feito, cuidando de minha vida e escolhendo melhor onde me meto, ainda há oportunistas querendo se aproveitar, digamos que fiquei mais atento a isso. Esse ano está sendo bom nesse sentido pelo fato de ter me afastado de desenho e artes, quero voltar, mas no seu devido tempo.
E respondendo a pergunta acima, só digo que quero ser alguém que minha mãe se orgulhe e mesmo que ela não seja médica ou uma advogada, ela me ensinou que o que vale é seu caráter e como somos para nós mesmos, sinceros e verdadeiros, além de amigos nas horas certas. Isso vale mais do que ter um simples diploma para se vangloriar que são superiores a você.
E todos nós já somos alguém quando nascemos, somos os filhos de nossas mães e a elas que devemos mostrar que seremos um motivo de orgulho, sendo corretos,justos e honestos.
até mais!